2020: graduei, pandemia, surtos e vício em comprar álbuns de kpop.

Olá pessoas, como vão vocês?
Eu vou bem, obrigada.

Após muito tempo, estou aqui novamente

É dona Rose, eu sei...

Dessa vez eu não tenho desculpas para arrumar, eu acho. Já que uma coisa que eu tive esse ano foi tempo (o que faltou mesmo foi a disposição). 2020 tirou o resto de sanidade que eu tinha guardado - o que, sinceramente, não era muito. 

Antes de começar a escrever mesmo, preciso pedir desculpas para quem ler (e para mim mesma), já que faz um bom tempo que não escrevo nada e perdi a prática que eu tinha. Além disso, parece que meu cérebro derreteu de tanta besteira inútil que vi na internet, o que me fez emburrecer. Então, é isso: desculpa aí.

Meu 2020 começou bom e cheio de esperança: eu estava determinada a fazer esse ser o meu ano. Que tombo que eu levei, meus amigos. O que me deixa menos triste é que eu não fui a única tombada.

Consegui sobreviver ao surto do fim da universidade e eu tenho que dizer que foi difícil. Muito, muito, muito, muito difícil. Um semestre para fazer um trabalho de conclusão de curso é um absurdo, mas eu sobrevivi. Quis desistir da faculdade no último semestre? Sim. Quase tranquei? Duas vezes. Chorei todos os dias? Obviamente. Tive crises de ansiedade? Infelizmente. Porém, contudo, entretanto, sobrevivi. 

E devo dizer que tirei uma nota boa no meu TCC e eu não esperava nem um pouco, fiquei bem orgulhosa.

Olhem essa garota formada

Além de ter me formado, consegui um emprego bacana e eu pensei: "opa, tá tudo dando certo, ainda bem."

Aí em março rolou uma fu***** pandemia e o mundo fechando. Sabem quando eu imaginei que ia estar viva no meio de uma PANDEMIA? Nunca, nunquinha. E - infelizmente - tive o azar de estar no meio de uma pandemia em 2020 no Brasil com o Bolsonaro e sua política irresponsável. Não vou adentrar mais na questão política porque isso me estressa e quero ficar suave.

Voltando: o que aconteceu comigo por conta da pandemia, a falta de informações sobre o corona vírus/covid-19 e a quarentena? 

Surtei lindamente. 

E não foi fácil (e ainda não está sendo), sabe? Já tem um tempo que não sou a pessoa mais estável psicologicamente e tive efeitos bem negativos por conta desse caos que o mundo se tornou. Não é o tipo de coisa que gosto de admitir, porém eu travei. Simplesmente travei. E eu me senti e me sinto a pessoa mais inútil do mundo. Tentei começar cursos, mas não consegui continuar. Também iniciei outras coisas e falhei em todas. Fiquei nesse looping de me sentir mal, mas não fui capaz de sair desse ciclo vicioso. 

Ainda, vejo que tanta gente perdeu pessoas queridas e muitas se foram. Isso me faz me sentir pior. 

Inclusive, por conta disso, comecei a fazer terapia. Não está solucionando os meus problemas, mas tô tentando me sentir menos pior e até que tá ajudando (não, não sou cética em relação a psicólogos, mas ainda estou no começo). 

Ultimamente, uma das poucas que me deixam bem é comprar álbuns de kpop. Eu estou em muitos grupos de troca e venda e, até agora, conto com dois álbuns novos (ambos são do Super Junior) e seis usados, sendo dois do Super Junior e os outros quatro do BIGBANG. A única coisa ruim é que eles são CAROS PRA BURRO (sim, em caixa alta porque minha vontade é de gritar toda vez que vejo os preços). Mas eles são tão lindos e zero arrependimentos. Queria poder comprar mais álbuns novos, já que os usados vem com marcas de uso. Nada que me impeça de ouvir os CDs, mas sem ter marca/risco nenhum seria muito melhor, né? insira risos aqui.

De qualquer maneira, agora eu preciso dar uma segurada já que né, nenhum vício é bacana (ainda mais quando tem dinheiro envolvido). Mas eles me trazem muita alegria e a Marie Kondo diz que devemos nos cercar de coisas que nos trazem alegria. 

Esse ano eu também fiz uma fan account no Twitter e foi algo bom e ruim ao mesmo tempo, já que foi uma nova maneira de enfrentar as minhas inseguranças. Mas isso fica para outro post.

A minha sensação é que eu já escrevi muito, apesar de já ter escrito postagens maiores do que essa risos. Para a volta de quem não escrevia a meses, acho que está de bom tamanho.

É isso,

Beijos da Dessa.