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Passeio pelo bairro da Liberdade - São Paulo Capital

 Olá pessoas, como vão vocês?

Eu vou bem, obrigada.

Demorei um pouquinho para postar de novo, né? Tenho que admitir que estava com preguiça de escrever (e um pouco desanimada), mas eis me aqui.

Hoje vim falar sobre meu passeio pelo bairro da Liberdade em São Paulo no dia 12 de dezembro de 2021, um lindo sábado. Eu sempre tive muita vontade de ir conhecer, já que tem uma vibe toda japonesa e coisas leste asiáticas no geral. Para quem não conhece, ele tem uma grande concentração de estabelecimentos e restaurantes japoneses, chineses e coreanos e já foi a morada de diversos imigrantes japoneses até meados da década de 1960¹. 

Além de querer conhecer a Liberdade, sempre quis me aventurar por São Paulo, como a boa garota do interior que eu sou. Por sorte, minha amiga Thaynara (que trabalha comigo) quis ir visitar também e meteu a cara junto comigo. Foi uma aventura divertida. 

Para definir a nossa programação, nós olhamos o site São Paulo sem mesmice (é só clicar que você vai ser redirecionado para o post sobre coisas a serem feitas na liberdade) e definimos as três coisas principais que queríamos conhecer: 

1- Visitar o Museu Histórico da Imigração Japonesa;

2- Ir no Eat Asia e ver a parceria com a Hello Kitty;

3- Ver algum dos templos Budistas;

Entre cada coisa, íamos andar e ver as lojinhas e mercados da rua Galvão Bueno e torcer para conseguirmos ver o máximo de coisas possíveis em um dia. Eu também imprimi um mapinha da Liberdade e marquei tudo, para termos uma noção da distância entre cada coisa e como nos organizar. 

Outra coisa que tivemos que pensar foi que, como nós somos pobres trabalhadoras, tivemos que combinar um dia com bastante antecedência para organizar nossas finanças. Se você é pobre também, considere juntar em torno de pelo menos uns R$200,00 para o passeio (ou tenha um cartão de crédito), já que você vai gastar com passagens  de ônibys, metrô e alimentação - isso sem contar sobre os cacarecos que gostaria de comprar. Um aluno da escola que nós trabalhamos falou sobre como ele queria comprar tudo o que ele via e eu o entendi COMPLETAMENTE. 

Dito isso, vamos focar agora sobre nosso transporte, os passeios que fizemos e as minhas comprinhas. 

Transporte

Como boas garotas do interior que somos, nós tivemos que pegar ônibus para ir. Porém, contudo, entretanto, a passagem de ônibus de Campinas para São Paulo estava entre R$37,00 e R$41,00 sem taxa. Nisso, consideramos utilizar o Buser, já que os valores são bem mais em conta. Cada passagem havia saído por R$15,90, mas houve uma mudança no ônibus e no tipo de poltrona e estornaram R$5,00 do valor. Apesar de não ser um ônibus chique, fomos confortáveis e dormindo. 

A saída dele foi do Shopping Unimart, às 7h30 da manhã e nosso desembarque foi na Av. Radial Leste, próximo a entrada do metrô Artur Alvim, próximo das 9h45 da manhã. Para chegarmos na Liberdade, fomos de metrô. Pegamos na Artur Alvim (linha vermelha), descemos na estação da Sé e de lá pegamos para a Liberdade (linha azul). 



Atenção: quando for pegar a linha do metrô, você não vai encontrar o seu destino escrito nas placas. Ele sempre vai se guiar pela primeira e última estação. Então, por exemplo: nós descemos na Sé e íamos para a Liberdade, então pegamos sentido Jabaquara, que é a última da linha azul. Na volta, pegamos sentido Tucuruvi e descemos na estação Portuguesa, que é a da Rodoviária do Tietê. 

Abaixo está o mapa que utilizamos para nos guiar


Nós compramos duas passagens de metrô (ida e volta) pelos totens, utilizando cartão de débito. Mas vimos guichês em que podiam comprar as passagens com dinheiro. O valor foi de R$4,40 cada. Como são aqueles papéis térmicos (igual a extrato de banco), não recomendo comprar vários de uma vez, já que podem estragar. Cada QR Code era de uso único.

Na volta, nós não achamos Buser - horários complicados, saída distante de onde estávamos - e resolvemos voltar pelo transporte convencional mesmo. Pegamos ônibus na Rodoviária do Tietê e descemos na Rodoviária de Campinas. Viemos pela Cometa e a passagem saiu R$42,95 (com taxa e seguro incluso).

Um adendo: como já era próximo das 17h, os ônibus encheram rapidamente e só conseguimos pegar um que saía depois das 18h.





Passeios

Assim que chegamos, saímos da estação do metrô e demos de cara com a Feirinha da Liberdade. Demos uma andada e decidimos ir no Starbucks tomar um frappucino. Como a Thay queria experimentar, matamos dois coelhos numa cajadada só - acho esse ditado muito agressivo, mas não consegui pensar em outro. 

Como Starbucks não é uma coisa tão barata, obviamente tiramos fotos:





Depois disso, fomos em direção a rua Galvão Bueno (que creio eu ser a principal) e nos surpreendemos, já que achamos que estaria um caos - e não estava. Tiramos algumas fotinhas também:








 
Nessa rua entramos em alguns mercados (ficamos com vontade de experimentar tudo); entramos também em algumas lojas e galerias (a mão coçou para gastar com tudo). 

De compras, eu gastei com os seguintes itens:

Essa meia maravilhosa que não tive coragem de usar e está de decoração na minha mesa. Paguei R$35,00 nela e comprei na Omohna Store, que fica dentro da Galeria Lotte. Endereço: R. Galvão Bueno, 200 - Loja 23.

Essa mochila linda e super útil, comprei na  Meg Presentes. Endereço: R. Galvão Bueno, 288.

E essas coisinhas básicas de comer na Korea Mart, que fica na R. dos Estudantes, 41.

Também conheci uma amiga, a Elena e ela nos levou para comer em um restaurante chamado Chen's, na rua dos Estudantes, 57. Comi um yakisoba maravilhoso e experimentei guioza pela primeira vez. Simplesmente ótimo. 



Eu e a Elena.



Eat Asia

O primeiro lugar que fomos foi o Eat Asia + Hello Kitty, após irmos no Museu da Imigração e estar fechado (rs). Ele fica localizado na Praça da Liberdade, 145 e funciona das 11 às 18 horas. O restaurante possui dois andares e é adorável. A decoração tem uma pegada das ruas asiáticas e uma área da Hello Kitty. Nós fomos no horário de almoço, então estava bem cheio. Se você não gosta de muvuca, recomendo chegar próximo do horário da abertura ou ir depois (mas não sei dizer se fica mais vazio). O cardápio oferece lanches e outras iguarias asiáticas. Nós dividimos um box da Hello Kitty, que é um lanche + batata + bebida - que escolhemos a Pink Lemonade - e um pão de mel. 

Em questão de valores, ele não é um dos mais baratos, então você vai desenbolsar no mínimo uns R$50,00; mas o que comemos estava delicioso e valeu muito a pena. Recomendo a Pink Lemonade da Hello Kitty, simplesmente di-vi-na. Os docinhos são lindos, mas caros. O pão de mel, por exemplo, custou R$15,00.

Além disso, você encontra vários itens da Hello Kitty a venda, como camisetas, tiaras, copos, canecas e outras coisinhas. Tudo muito lindo.















Templo Lohan

Após sairmos do restaurante, fomos ao Templo Lohan, localizado na  R. Conselheiro Furtado, 445. Seu horário de funcionamento é de Segunda à Quinta, das 15h - 20h e Sábados das 10h - 15h.  As visitas custam de R$10,00 a R$60,00 e podemos ir conhecer somente o jardim ou fazer a visita guiada. 

De acordo com o site

"Fundado em 1995 como uma instituição de ensino com sede em São Paulo, o Templo Lohan está empenhado em produzir conteúdo de qualidade relacionado ao Budismo, Kung Fu, Medicina Tradicional e Arte, Filosofia e Literatura Chinesas."

Eu conheci somente o jardim e ele tem uma atmosfera maravilhosa. É um pedaço de paz no meio da selva de concreto. É interessante consultar no site se terá algum evento. 

Algumas fotos de lá:



Nessas caixas de som ficavam tocando algumas músicas que pareciam mantras, uma delícia. 



Museu da Imigração Japonesa

Acho que um dos lugares que eu e a Thay estavamos mais curiosas para conhecer era Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil, que fica localizado na R. São Joaquim, 381, do 7º ao 9º andar do prédio da Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social – Bunkyo. O funcionamento é de terça-feira a domingo, das 13h às 17h. Nós pagamos R$16,00 para a entrada e é permitido fotografias sem flash. Filmagens são proibidas.

De acordo com o site
"O Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil possui o maior e mais completo acervo relacionado à história da imigração japonesa no Brasil.

Possui um acervo de mais de 97.000 itens pertencentes aos imigrantes japoneses, tais como documentos diversos, fotos, jornais, microfilmes, livros, revistas, filmes, vídeos, discos LP, quadros de pinturas, utensílios domésticos e de trabalho, alem dos kimonos, que registram a história desses imigrantes aqui no Brasil."

A única coisa que eu posso dizer é que ele é incrível. Para quem não sabe, meu sobrenome Itou (伊藤) é japonês e meus bisavós vieram de navio do Japão. Então, visitar o museu foi como ver uma parte da minha história. Inclusive, lá podemos consultar digitalmente os imigrantes que vieram e eu encontrei a minha bisavó e possivelmente meu bisavô (não tenho certeza se é ele)

Minha bisavó, Ikari Fusae (o Ikari é sobrenome de solteira)

E possívelmente meu bisavô, Ito Toshio. 

O museu explora a história do Japão e traça um paralelo com o Brasil, além de trazer fatos sobre os pioneiros que chegaram aqui, personalidades importantes, a vida dos imigrantes, os preconceitos sofridos aqui, a influencia da derrota do Eixo na Segunda Guerra Mundial e muito mais. 

Algumas fotos do museu:













No fim, nós saímos da Liberdade depois das 16h30 e o movimento já estava bem maior. Nisso, a Elena nos contou que é o horário que os bares e os karaokês costumam começar a abrir. Se você quiser aproveitar a vida noturna, fica aí a dica.

E foi esse o meu passeio! Esperam que tenham gostado e eu quero visitar novamente e comer outras coisas gostosas e conhecer mais lugares legais.

Um beijo,

Dessa. 




¹Disponível na Wikipédia. Acesso no dia 23/12/2021

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